Ilhas de Conhecimento

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Podemos até comprovar nossos insites para um bilhão, duzentos e cinqüenta e dois pensamentos passados pelo nosso inconsciente. Ainda assim, não compreenderíamos cada coisa pensada. Porque moram numa caixa trancada, onde o consciente – sozinho – não pode acessar. Você sabe e não sabe! Você sabe e não sabe! Desvendando o “Segredo”, corremos um risco enorme de pensar negativo no exato momento que acreditamos: Isto é meu! Esse acesso é como puxar a alavanca de um jogo de azar. E lá está... Três roletas girando, em alta velocidade. Velocidade tamanha que tudo abstrai a sua forma original e vira mancha.
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POSITIVO, NEGATIVO, TREVO
TREVO, POSITIVO, NEGATIVO
NEGATIVO, TREVO, POSITIVO
TREVO, TREVO... Nada consta...
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Ah! Não foi agora, era um jogo milionário. Foi no exato momento de acreditar naquilo tudo como sendo seu, que deixou uma vocecita duvidar: Será? Então nada consta por sobre a última mensagem gravada antes de concretizar seu sonho. Porque a voz da menina dizia: Senhora, Nada Consta! E ainda assim a sua compra também não foi liberada, pois nunca foi até o balcão se cadastrar. Dizer onde mora, telefone e um contra-cheque pra legitimar. Comprou com cartão, vencimento dia 10, fatura de dezembro, Ano Novo, fevereiro mês de Iemanjá. Parado – em silêncio – percebe o pensamento não parar de ramificar e já se passaram por essa ilha mais um bilhão de outras coisas... Cortou alguém que estava falando. Atropelando com um fio de uma história recontada, mas jurou um segundo depois, na saída do metrô, nunca mais contar. O passado já foi embora e o presente é uma novidade efêmera, e logo – passado - num átimo de segundo depois. E nas bancas uma nova notícia estampava a primeira página do jornal. E eu? Por que não eu? Meu maior sonho é ser FELIZ... Esqueço que o pensamento elaborado não vale um tustão no Brasil. Terra de “Fútilball de Silicone”, ourocard com chip, sala Vip, gerentinho de terno, cafezinho, um minutinho – Aqui você é Personallitè. Salto alto, cabelo arrumado, cinturinha Pitanguy ou Pitanga? Sei lá! Era uma bela morena – exatamente assim – como eu. Desgosto de domingo... Prefiro um lugar sagrado pra morar. Tédio... Tédio... Tédio... Freqüentei a escola para aprender a ensinar e aprendi que não se ensina nada a ninguém. Simplesmente se aprende. E depois? Depois entendemos que o domínio do aprender controlamos através do desejo. Do quero ou não quero saber.

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