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Vem Comigo... Que no caminho eu te explico!

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E esse bendito olhar do outro sobre nós, hein? Esse mesmo que cruza com o nosso dia-a-dia e num diálogo velado, segue dissertando sobre nós. E em algum lugar do inconsciente, transcreve suas impressões e conclusões como verdades absolutas. Estilo caneta e caderninho! Imaginou a cena? Por fim, vem o ego como um sábio chef de cozinha, temperando tudo a gosto. Porém muitas vezes para o desgosto alheio, retribui em ações incompreensíveis. É dessa matemática que se resulta a antipatia ou a empatia, a perseguição ou o companheirismo, a complacência ou a injustiça... e por ai vai! Tudo isso, porque acaba sendo complicado compreender o óbvio: “Somos diferente uns dos outros”. Somos uma complexa composição de genes e vivências que dão forma, respectivamente, ao nosso corpo e estilo. Somos duais! Temos duas faces: o bem e o mal; o bom e o mau; a alegria e a tristeza; o sonho e a realidade; o verdadeiro e o falso, o visível e o invisível; somado a tudo aquilo que mostramos ou escondemos. Som

Só se eu quiser?

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Já que é só se eu quiser... Não quero! Quando você quiser, eu vou querer. Se nunca quiser, ficarei querendo que você queira. Pra juntar o seu querer com o meu querer... ... o meu querer: Beijar você! ♥ ®Todos os direitos reservados.

Feminina

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Ao responder: “E a mulher, o que esconde?”, Alicia foi direta: “As próprias ideias” (referindo-se a seguinte estatística: 90% das mulheres são docentes e 80% das publicações na área de educação são escritas por homens). Indo além, complementou que falta à mulher uma disposição para enfrentar quem não concorde com as suas ideias. Pois desanima e opta por relatar suas experiências em diário onde ninguém possa ler. E quando consegue ter notoriedade, acaba transmitindo uma imagem “agressiva” e “violenta”. Pois recorrem às características do sexo oposto para serem respeitadas.                 Sobre esse aspecto, fui imaginando a necessidade de manter uma postura feminina e não feminista. É preciso ter convicção das próprias ideias. Quando admitimos o movimento contrário como consequência natural do diálogo. Tornamos-nos mais confiantes, para partilharmos nossas ideias. Pois passamos a considerar a opinião contrária, não como veículo inibidor do discurso. Mas como, fundamento, também nece

Movimento da ausência

Quando o silêncio ocupa a minha sala, tudo paralisa! E junto à persiana da varanda vem vindo a brisa... Que a balança como você fazia - ao sair de lá. Ela pendia... pra lá e pra cá. * escrita em 06 de novembro de 2006. ®Todos os direitos reservados.

Ritidoplastia - uma enorme complexidade naquilo que posso denominar: “quem sou”

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  Apenas um olhar voltado para a simplicidade do movimento da vida. Apenas isso, nem um pouco a mais, nem um pouco a menos. A frase está enxuta e precisa. E eis que vagarosamente, esse singelo exercício do olhar leva-me para tão lo...nge daqui, que eu perco o foco do movimento banal da rotina da vida. Porém compreendi como somos decodificados pelo olhar alheio diariamente. Estranha-me? Isso ocorre porque está materializando o “quem sou” através de uma realidade distorcida. A realidade distorcida nada mais é do que a imagem real do “quem sou” interpretada pelos seus princípios. Princípios esses, todos eles, alheios a mim.  Portanto, talvez me veja com uma estética fora de proporções. Importo-me? Sim, se teimar em acreditar que o “quem sou” é apenas o “quem viu” . Importo-me? Não! O “quem sou” nada mais é do que tudo aquilo que deixo oculto e o “quem viu” é essência efêmera. Então volto para onde tudo começou: o meu olhar vidrado no bater das asas de uma borboleta azul-celeste qu

A primeira imagem que eu vi no ano de 2010...

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Quando eu abri os olhos no dia 01 de janeiro de 2010. Eu vi o Cristo de braços abertos... foi uma sensação de que ele dizia: Aquele abraço! Quando eu abri os olhos no dia 01 de janeiro de 2010. Eu estava sozinha... e meu coração pulsava o sopro da vida de mais um dia... Um dia que trás a idéia de que o ano promete. Quando abri os olhos no dia 01 de janeiro de 2010. Ah! Quando eu abri os meus olhos e vi o sol brilhar!!! Eu agradeci a Deus por existir... FELIZ 2010!

Patrimônio Histórico - O que preservar?

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Já em 1936 Mário de Andrade entendia que "Patrimônio Artístico e Nacional são todas as obras de arte pura ou de arte aplicada, popular ou erudita, nacional ou estrangeira, pertencentes aos poderes públicos, e a organismos sociais, e a particulares estrangeiros residentes no Barsil." Ideologia preservadora tão abrangente ampliou horizontes e as manifestações culturais do homem brasileiro passaram a não ser mais apenas seus artefatos e edificações, mas também o seu costume e o seu saber-fazer. Entretanto trouxe a dúvida: o que preservar? Atualmente, falar de Patrimônio Histórico ainda é polêmico, pois traz à tona questões nem sempre fáceis de serem contornadas. Tal assunto abrange a cidade em todo o seu conjunto e envolve interesses variados. Satisfazer todos os moradores é tarefa impossível. Por isso, aplicar quaisquer que sejam os ideais de preservação acaba sendo uma jornada, cujo significado nem sempre é bem compreendido. Mas é necessário corre todos os riscos em prol de