Ritidoplastia - uma enorme complexidade naquilo que posso denominar: “quem sou”


 


Apenas um olhar voltado para a simplicidade do movimento da vida. Apenas isso, nem um pouco a mais, nem um pouco a menos. A frase está enxuta e precisa. E eis que vagarosamente, esse singelo exercício do olhar leva-me para tão lo...nge daqui, que eu perco o foco do movimento banal da rotina da vida. Porém compreendi como somos decodificados pelo olhar alheio diariamente. Estranha-me? Isso ocorre porque está materializando o “quem sou” através de uma realidade distorcida. A realidade distorcida nada mais é do que a imagem real do “quem sou” interpretada pelos seus princípios. Princípios esses, todos eles, alheios a mim.  Portanto, talvez me veja com uma estética fora de proporções. Importo-me? Sim, se teimar em acreditar que o “quem sou” é apenas o “quem viu”. Importo-me? Não! O “quem sou” nada mais é do que tudo aquilo que deixo oculto e o “quem viu” é essência efêmera. Então volto para onde tudo começou: o meu olhar vidrado no bater das asas de uma borboleta azul-celeste quando você passou. Quem viu? Calo-me!

Mas, afinal de contas... “Ver é apenas um exercício de abrir e fechar os olhos. Olhar é um exercício de abrir a mente e o intelecto”.

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